A enóloga do Domaine Conté, Laurence Segat, é francesa e estudou viticultura e enologia na prestigiada École Nationale Agronômique de Montpellier. Trabalhou em vários países como França, Espanha, Estados Unidos (Califórnia) e Austrália. Quando ingressou na empresa viajou a Austrália onde permaneceu durante algum tempo com a equipe de enólogos de Beringer Blass para aprender e definir os métodos que seriam aplicados aos vinhos. Desta experiência conta que “aprendeu a importância que é colher a uva no momento ótimo em que a uva está madura, de maneira a maximizar os sabores e poder obter uma perfeita harmonia entre os taninos e a madeira”.
Uma das vantagens da vinícola é que são escolhidas as uvas dos melhores terroirs para se produzir o vinho, comprando o que de melhor é produzido de cada produtor da região. Os vinhedos dos produtores são podados segundo as instruções e especificações da Beringer Blass, obtendo-se os melhores resultados. Laurence, tal como se faz na França trabalha corpo-a-corpo com os produtores no vinhedo para controlar de perto o vigor e os rendimentos, o que é fundamental para alcançar elegância nos aromas e nos taninos.
O resultado: vinhos com uma textura suave, muito balanceados, ricos no paladar e fáceis de serem desfrutados, de maneira que cada vez que alguém abre uma nova garrafa se vê recompensado ao escolher um Domaine Conté.
Vinhedos : localizados no Valle Central. Solo de boa drenagem devido a sua estrutura rochosa. Os vinhedos são manejados de maneira que a fruta esteja bem exposta buscando um adequado amadurecimento da fruta, além do típico sabor deste varietal “. Fonte: http://www.sabormagazzino.com.br/
Degustação
Domaine Conté Gran Reserva Cabernet Sauvignon-Merlot Vale de Rapel 2001 – álcool: 14,5% – Região: Chimbarongo/Vale de Rapel – Variedades: Cabernet Sauvignon e Merlot em partes iguais – Vermelho-rubi profundo com incrível halo púrpura. Aberto, pouco intenso nos aromas que são complexos porque evocam violetas, tabaco, mentol sobre compota (goiabada). Boca no mesmo diapasão. Taninos de excelente qualidade, fruta e madeira integradas com prevalência de uma gostosa nota de fruta doce conferindo prazer e suculência ao conjunto. Acidez na medida certa e fim-de-boca harmônico, sem agressividade, com no mínimo mais cinco anos de garrafa se mantido nas condições ideais de armazenamento. Inevitáveis comparações, todavia, “mutatis mutandis” sua concentração de sabor remete ao Almaviva da mesma safra degustado por este escriba em setembro de 2013. As únicas diferenças são corpo e persistência, mesmo assim este Gran Reserva revelou-se um vinho hedonista, de nítido acento e caráter chileno (mentol e goiabada), mas muito bem feito e longevo. Avaliação: 89/100 pts.+
One comment
¡Qué extraordinario!!!! Saluditos.